Cinema italiano: gerações de gênios e várias obras-primas

O cinema italiano é quase tão antigo quanto a primeira projeção cinematográfica, em 1895.

De lá pra cá, a Itália produziu gênios e obras-primas eternas.

No ano seguinte à projeção dos irmãos Lumière, que iniciou o cinema, o primeiro filme italiano foi rodado.

É o documentário Umberto e Margherita de Saboia caminhando no parque, de Vittorio Calcina.

Nos anos seguintes surgiriam no cinema italiano diretores como Vittorio De Sica, Federico Fellini, Sergio Leone, Pier Paolo Pasolini, Luchino Visconti, Michelangelo Antonioni e Roberto Rossellini.

A popularidade e as grandes estrelas

Nos anos 60 e 70, gêneros como o Spaghetti Western ficaram populares e atrizes como Sophia Loren e Gina Lollobrigida alcançaram estrelato internacional.

Mais tarde, o cinema italiano seria representado por filmes como A Vida é Bela, de Roberto Benigni.

Mais de 3 mil filmes foram produzidos no estúdio Cinecittà, em Roma, inaugurado na década de 30. As produções vão desde filmes do cinema clássico, como Ben-Hur, até filmes mais recentes, como O Paciente Inglês.

Confira alguns clássicos do cinema italiano:

  • Cinema Paradiso – Giuseppe Tornatore (1988) – O menino Totó (Salvatore Cascio/Marco Leonardi) se encanta pelo cinema e faz amizade com o projecionista de sua pequena cidade, Alfredo (Philippe Noiret). Já adulto e cineasta bem-sucedido, uma notícia inesperada faz Totó relembrar a saudosa relação com Alfredo.
  • Ladrões de Bicicleta – Vittorio De Sica (1948) – Antonio Ricci (Lamberto Maggiorani) finalmente encontra trabalho colando cartazes em Roma. Para fazer o trabalho, penhora objetos de casa e adquire uma bicicleta. Porém, ela é roubada no primeiro dia de trabalho. Desesperado, ele procura a bicicleta pela cidade, acompanhado pelo filho Bruno (Enzo Staiola) 
  • La Dolce Vita – Federico Fellini (1960) – Marcello (Marcello Mastroianni) é um jornalista que cobre a visita da atriz hollywoodiana Sylvia Rank, por quem fica fascinado. Entre eventos e festas da elite, ele passa por um processo de autoconhecimento.
  • Três Homens em Conflito – Sergio Leone (1966) – Clint Eastwood é o Homem sem Nome, um pistoleiro que se alia a dois bandidos para tentar roubar grande quantidade de ouro em meio à Guerra Civil americana. A canção original, composta pelo famoso maestro italiano, Ennio Morricone, se tornou icônica e reconhecida mundialmente.
  • Roma, Cidade Aberta – Roberto Rossellini (1945) – A ocupação nazista de Roma é pano de fundo para a trama envolvendo relações pessoais inspiradas em fatos reais. A história retrata Giorgio Manfredi (Marcello Pagliero), líder da Resistência procurado pelos nazistas. Ele se esconde no apartamento de Francesco (Francesco Grandjacquet) e pede ajuda à sua noiva grávida, Pina (Anna Magnani).