A vacinação contra o covid será o passaporte mais poderoso do mundo em 2021, pois pode garantir que países com economias baseadas no turismo comecem a se recuperar.
Estamos caminhando para o final de janeiro, as vacinas contra o novo coronavírus estão circulando e milhares de cidadãos da União Europeia já receberam a injeção, segundo aponta o site Italianismo.
Nesse cenário, estimativas iniciais indicam que o mundo pode se tornar imune à covid até 2023, com as milhões de vacinas já adquiridas por diversos países.
No entanto, as economias da maioria dos países do mundo foram muito afetadas pela pandemia e o setor mais penalizado é o de viagens e turismo, que para muitos países é o pilar que os sustenta. Na Itália, o turismo representa 13% do PIB.
Passaporte de vacinação contra covid
Essas indústrias não podem esperar que o mundo inteiro se torne imune à Covid-19 para reiniciar seus negócios, por isso, muitos países já trabalham no “passaporte de vacinação” para permitir a retomada das viagens e do turismo.
O Ministério da Saúde e Idosos da Dinamarca anunciou recentemente que trabalha em um “passaporte de vacinação” para viajantes dinamarqueses.
Outros países, como Islândia e Hungria, já exigem o chamado “passaporte de imunidade”, que, em essência, é a prova de que o viajante já estava infectado com covid (mas não está mais), e agora tem anticorpos.
OMS (ainda) não recomenda
A Organização Mundial da Saúde (OMS) não recomenda “no momento” a introdução de um passaporte de saúde que certifique o status de vacinação da covid, pois ainda existem incógnitas sobre a eficácia da vacinação na redução da transmissão e a disponibilidade de vacinas hoje é limitada.
Enquanto isso, uma coalizão de empresas de tecnologia e organizações de saúde anunciou que trabalha em um certificado de vacinação digital, que pode ser usado em smartphones para mostrar evidências de ter recebido o soro anti-Covid-19.
O fato é que um passaporte que certifique que o titular não tem covid será muito importante neste ano e provavelmente nos próximos.