Porto e Lisboa são as melhores cidades da Europa para viver em família. É o que revela um estudo da norueguesa Sumo Finans.
Segurança, custo de vida, oferta escolar, parques e diversões para crianças são alguns dos critérios utilizados.
“Analisamos 50 cidades europeias, classificando cada uma numa série de fatores, incluindo acessibilidade, educação, segurança e muito mais, para verificar qual era a melhor para constituir família”, pode se ler na apresentação da pesquisa.
Assim, “tendo em conta todos os fatores”, o Porto ocupa o primeiro lugar da lista, com uma pontuação de 75,28, em 100, “com muitas coisas para fazer em família, incluindo parques naturais, ideais para crianças“.
Barcelona, na Espanha, com 68,60, é a segunda colocada e Lisboa, em terceiro lugar, soma 68,12 pontos.
Segundo a pesquisa, o Porto oferece um custo de vida razoável, onde os gastos médios para uma família de quatro pessoas é de 1.930,75 euros, as creches custam cerca de 336 euros e os aluguéis do tipo T3 (três dormitórios) beiram os 1.042,6 euros.
No que diz respeito à capital, as diferenças não são muitas. O custo de vida médio para um grupo familiar com quatro pessoas é de 1.946,15 euros.
A tendência mantém-se também no custo das creches, que beira os 420,6 euros. O aluguel de um apartamento com três dormitórios em Lisboa custa cerca de 1308,5 euros.
Veja o ranking completo das melhores cidades da Europa para viver em família:
Brasileiros em Portugal
Motivado pelas constantes crises brasileiras nos últimos anos, um novo ciclo de migração de brasileiros avança em Portugal.
O Serviço de Imigração e Fronteiras (SEF) registrou em 2018 acréscimo da população estrangeira residente, que chegou a 480.300, maior número da série iniciada em 1976. Os “zucas” (como se tratam e são chamados pelos lusitanos) já são um em cada cinco: 105.423. Dois anos antes, eram 81.251, um avanço de 29,7%.
São megainvestidores milionários, estudantes, empresários, motoristas de aplicativo, artistas, desempregados. Muitos com dupla cidadania.
São brasileiros de todas as idades e classes sociais, fazendo a rota oposta à do Descobrimento – repetindo as desigualdades sociais e os desafios do outro lado do Atlântico. Mas sem pensar em voltar.