Os drinks italianos podem não ter a mesma fama da comida da Itália. Mas isso é injusto, pois muitos também fazem a alegria de apreciadores do mundo inteiro.
As receitas de bebidas criadas na Itália carregam um pouco do paladar europeu e saem do lugar comum dos vinhos e espumantes produzidos no país europeu.
A seguir, apresentamos uma lista com alguns dos mais famosos (e deliciosos) drinks criados na Itália.
Confira três dos principais drinks italianos:
Negroni é uma bebida idealizada pelo conde Camillo Negroni, de Florença, e reúne Campari, gim e vermute tinto.
Nasceu em 1919, quando o conde bebia um coquetel “americano” em um café florentino. Cansado da mistura de Campari, vermute e água gaseificada, Negroni pediu para o barman trocar essa última pelo gim, em homenagem a suas viagens a Londres. A combinação agradou e o nobre italiano deu nome ao drink.
A receita é simples: muito gelo em um copo misturador, 30 ml de Campari, 30 ml de gim e 30 ml de vermute tinto. Servir em copo de uísque com uma rodela de laranja.
Aperol Spritz é um dos drinks mais tradicionais de Veneza
Drink criado em Vêneto. Em boa parte do século 19, essa região fez parte do Império Austro-Húngaro, cujos soldados tinham o hábito de acrescentar água com gás aos fortes vinhos vênetos. Assim surgiu o Spritz, nome que deriva do verbo alemão “spritzen”, que significa “borrifar”.
Entre as décadas de 20 e 30, alguns venezianos acrescentaram o alaranjado Aperol à mistura de prosecco (vinho típico do Vêneto) e água gaseificada.
Desde então, tornou-se um dos drinks mais tradicionais de Veneza. Basta misturar entre 50 e 60 ml de Aperol, 150 ml de prosecco branco e um pouco de água com gás, além de bastante gelo e uma rodela de laranja.
Bellini é uma bebida feita de prosecco e suco de pêssego
Criado também em Veneza, pelo barman Giuseppe Cipriani, do Harry’s Bar. A bebida é composta de prosecco e suco de pêssego e tem esse nome porque sua cor rosada (decorrente do pêssego mais comum na Itália) lembrava a Cipriani, tom da roupa de um santo pintado pelo renascentista veneziano Giovanni Bellini.
O drink virou instituição da capital de Vêneto e até hoje atrai turistas ao Harry’s Bar, que fica a poucos passos da praça San Marco e era visitado por gente como Ernest Hemingway e Orson Welles.
A receita pede uma ou duas doses de polpa de pêssego, a mesma medida de prosecco branco e um toque de suco de limão.